09 janeiro 2013

Os 10 melhores álbuns de 2012

Nessa época de transições de ano, é sempre bom dar uma recapitular o melhor do que aconteceu durante o ano. E, em 2012, sem dúvidas, a música estava demais! Mesmo que perdendo destaque para estrelas instantâneas e hits chicletes que deram a impressão de que tivemos um ano ruim na música, muitos discos incríveis foram lançados, de vários nichos, para vários gostos. E, com esse espírito de recapitular o melhor do ano, preparamos uma lista especial com os melhores álbuns do ano que passou que você confere abaixo.  PS.: A lista não está em ordem numérica  e sim em ordem alfabética, ou seja, não se trata de uma lista de colocações.

Blunderbuss - Jack White
Neste seu trabalho solo, o ex-The White Stripes recupera várias das tradicionais sonoridades americanas: tem folk, tem country, tem rockabilly, tem até mesmo um pouco de psicodelia e, claro, tem muito rock'n'roll. Tudo de muita qualidade e muito bem distribuído em pouco mais de 40 minutos de violão, baixo e piano.

Para ouvir: I'm Shakin', Freedom at 21, Sixteen Saltines, Love Interruption, Blunderbuss



Celebration Rock - Japandroids
O nome desse álbum é justamente a melhor forma de caracterizá-lo. O segundo álbum do duo canadense é uma verdadeira celebração do rock. Com uma simplicidade muito agradável, o punk rock desse álbum não acrescenta nada de novo ao estilo, mas é a energia e a casualidade do som da banda que o sustentam.

Para ouvir: The House That Heaven Built, Younger Us, Evil's Sway, Continous Thunder, Fire's Highway


channel ORANGE - Frank Ocean
No álbum de estreia de Ocean você se sente imerso em uma viagem pelo que parece ser uma impressão da mente do cantor. Os interlúdios dão a ideia de cotidiano, enquanto as canções de muito bem compostas e produzidas analizam questões pessoais e/ou sociais, talvez até de toda a geração, quase como um Marvin Gaye moderno.

Para ouvir: Thinkin Bout You, Pyramids, Sweet Life, Super Rich Kids, Bad Religion


Coexist - The XX
No segundo álbum de suas carreiras, os integrantes do The XX apresentam Coexist, que, pelo perdão do trocadilho, é um álbum coeso e bastante expressivo. Como já é o padrão da banda, o minimalismo continua como destaque e a simplicidade dos sons e letras, que se equilibram entre a emoção e a calmaria, podem te deixar completamente extasiado.

Para ouvir: Chained, Angels, Try, Sunset, Tides, Our Song


Halcyon - Ellie Goulding
Neste novo álbum, a cantora britânica reinventa a utilização dos samples, ao usar recortes de vocais dela e de apoio para construir suas composições. Porém esses experimentalismos não soam estranhos aos ouvidos, e muito pelo contrário, caem muito bem na atmosfera melancólica que Ellie cria entre o pop, o dance, o indie, e o dupbstep.

Para ouvir: Figure 8, Anything Could Happen, I Know You Care, Only You, My Blood, Explosions



Lonerism - Tame Impala
Não tem como não comparar esse álbum a Pink Floyd, Jimmy Hendrix ou qualquer grande nos tempos áureos da psicodelia. Não falta, porém, nem originalidade, nem atualidade nele. E essa é a prova de sua qualidade: um álbum incrível, mesmo não se encaixando a nenhum modismo de nenhuma época.

Para ouvir: Elephant, Feels Like We Only Go BackwardsEndors Toi, Music To Walk Home By, Nothing That Has Happened So Far...


Night Visions - Imagine Dragons 
Uma das surpresas deste ano, na minha opinião, foi a banda Imagine Dragons. Surgiu timidamente como uma das revelações do ano e mostrou um álbum ótimo álbum, mesmo que tenha sido ignorado pela crítica. O trabalho da banda apresenta a harmonia exata entre o indie e o pop rock, e ao mesmo tempo cria as batidas mais legais já feitas em muito tempo.

Para ouvir: It's Time, Radioactive, On Top of the World, Amstrerdam, Hear Me, Nothing Left to Say



The Idler Wheel is Wiser Than the Driver of the Screw and Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do - Fiona Apple
Não é só o enorme título desse álbum que pode causar estranheza. Nele há uma produção bem simples que dá espaço à cantora se expressar completamente pelo seu vocal, até gritando, em uma ocasião. As lindas composições são muito orgânicas e não seguem necessariamente uma fórmula, e podem garantir boas surpresas ao longo do álbum.

Para ouvir: Every Single Night, Valentine, Left Alone, Werewolf, Hot Knife


Unorthodox Jukebox - Bruno Mars
Em seu segundo álbum de estúdio, o cantor havaiano decide ir numa linha mais vintage e apresenta faixas pop setentistas e oitentistas que são impossíveis de não comparar a grandes nomes dessas épocas, como The Police, Lionel Richie, Prince, Bob Marley, e, principalmente, Michael Jackson, tanto pela semelhança dos elementos, quanto pela qualidade.

Para ouvir: Locked Ouf of Heaven, Young Girls, When I Was Your Man, Natalie, Moonshine, Gorilla


What We Saw from the Cheap Seats - Regina Spektor
Já se sabia que Regina Spektor é ótima para ouvidos. A música da russa, pop com pitadas de música clássica e letras inteligentes, já agradava à crítica anteriormente. O diferente neste trabalho é que nele Regina brinca com novos conceitos para sua música, principalmente com sons eletrônicos. Mas claro, sem faltar suas belas baladas ao piano.

Para ouvir: Don't Leave Me, All The Rowboats, How, Small Town Moon, Ballad of a Politician, The Party