10 setembro 2011

É a @bandauo, a sen-sa-ção!

Eletrobrega. É com esse termo que a Banda Uó se define e ao mesmo tempo carrega uma certa estiga pelo público de mente fechada. O ritmo vem, obviamente, derivado do tecnobrega, que é a mistura paraense do brega com os sintetizadores eletrônicos, que com a banda ganhou doses de pop e indie internacional. "A gente sempre gostou de ritmos tropicais, como cumbia, axé e todas essas coisas relacionadas. Nunca tivemos vergonha de admitir que ouvimos Luís Caldas, Sula Miranda, Wando... A gente não faz tecnobrega e não quer concorrer com as bandas do Pará. O que fazemos é pegar o ritmo e fazer uma mistura, dando uma cara nova para esse som" disse Davi Sabbag para O Globo. É ele, Candy Mel e Matheus Carrilho formam a Band Uó. "A gente chama de eletrobrega, mas é como se fosse um new melody. É uma música renovada, usamos a raiz e fazemos uma coisa nossa." explica Davi, dessa vez para a Rolling Stone Brasil.


Muitos podem torcer o nariz, pelo simples fato de que é brega, mas muitos também se jogam ao som das ótimas produções (que contam com as mãos de Rodrigo Gorky e Pedro D'eyort, do Bonde do Rolê), das letras bem pensadas e muito engraçadas ("Paga a prestação do fogão e você volta pra mim", "E eu, antes de tudo, te ligava à cobrar") e das surpreendentes versões de músicas que você já conhece (Shake de Amor e Não Quero Saber, por exemplo, tem os ritmos de Whip my Hair e Teenage Dream, respectivamente). A Banda já tem 3 clipes e um EP, Me Emoldurei de Presente pra Te Ter, com cinco faixas: O Gosto Amargo do Perfume, Shake de Amor, Não Quero Saber, Louca Paixão e Foi Você Quem Trouxe, que você confere embaixo, nessa ordem (as três primeiras com seus clipes, inclusive).