A Cantão veio livre, leve, solta e confortável. Tudo soltinho. Com abuso de geometrização, no íncrivel mix de estampas, no design assimétrico das peças, nos acessórios. A cartela de cores usa tem cores fortes, mas com um aspecto de timidez.
Têca super inspirada nos safaris, com terninhos, chapéus e outras peças inspiradas no tema, misturando estampas incríveis, também utilizou a temática de animais selvagem com um certo color blocking e acabando com bons acessórios.
É completamente óbvio o que se vem a cabeça com a coleção do Herchcovich: JEANS. Levando a coleção pro lado mais comercial, sem tirar a grandiosidade de um dos maiores estilistas do país. Por incrível que pareça, a variedade da coleção reflete o quanto o jeans é versátil (tem até crochê).
Inspirada no Highline Park, um famoso parque nova-iorquino construído sobre de uma antiga ferrovia, a coleção da Maria Bonita Extra veio madura, com uma forma meio anos 30. A cartela de cores é um deslumbre e o uso de seda deixou a coleão mais chique ainda.
Direto da Índia veio a Coven, inserindo na coleção de tricôs, paetes, listras, muitos comprimentos que vão do curto ao mais longo, jacquards. Tudo muito bem colocado.
British Colony fez um dos desfiles mais aplaudidos do Fashion Rio. A coleção tem a sensação de leveza, graças a seda translúcida que é bastante vista. A alfaiataria se vê bem presente, graças a intenção de se ter as formas clássicas, mas modernizando-as, seja nas já ditas sedas translúcidas, mas também na estamparia. Mesmo com tudo isso, o que mais se capta são peças tropicais e fluidas.